segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Dicionário de idéias afins

Peguei um dicionário de idéias afins, era preciso fazer conexões de idéias perdidas no espaço infinito de minha alma. Foi um presente sábio esse, talvez não fosse esse o motivo de o ter ganho, porém foi o uso mais bem feito.

Uma noite, uma angústia, a busca por respostas que não pareciam perto, a busca por um alívio, por entendimento. E na confusão dos sentidos e dos sentimentos aparece a lógica escondida por de trás de nossas preocupações. E lá veio ela, morna, confortável, acalentadora, lá veio ela, a paz. Tudo o que eu precisava era descobrir que busco o movimento em minha quietude, que busco a permanência na ausência e na mudança, que busco a transformação do que é eterno e imutável. Que busco o ilusório que por si só é belo e mágico. A pequena felicidade, a tranqüilidade, o repouso e a dança de meu coração.

E a noite seguiu e pude descansar em paz, ciente de mim, ciente das idéias e das confusões que corriam sobre a minha cabeça.

4 comentários:

  1. A certeza é interesante. Tranquiliza, mas cotrola.

    A incerteza nos liberta, mas nos assusta.

    Qual seria o melhor? eu sempre estou incerto.

    Talvez por isso, não consiga imaginar como é ter paz.

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  2. pois, de fato, talvez a única salvação para a inquietação seja assumí-la e, nisso, poder encontrar alguma tranquilidade. mas é um paradoxo por demais instável. é como sentir frescor por reconhecer o insuportável do calor. pode ser o caminho, possivelmente o é, mas não é fácil. afinal, nobody said it was easy...

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  3. MUDANDO minha URL

    seu blog está fantástico,ótimos postes.mas ainda estou esperando sua visita http://desenhospoeisiascomportamento.blogspot.com/ abraços...me segue no twitter @nilsinho75.abraço.

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  4. Foi em 6 de março de 2001 que ganhei de uma certa Maria que morava no Rio de Janeiro um exemplar do importante "Dicionário de Idéias Afins". A palavra ideia ainda tinha acento agudo. O livro chegou pelo correio e não tinha o endereço da remetente. Era um livro que, talvez, ela tenha comprado ou sido presenteada. Ela me repassou aquele livro como um presente e foi recebido de presente sem que eu pudesse ligá-lo a algum passado e, assim, sem poder ligá-lo a nada no futuro. Mas os vestígios do nome dela - da tal Maria - foram retirados com um estilete e ficou apenas Maria e abaixo, outubro de 1998. Abaixo disso, ela escreveu: Rogério, sinto pelo dano acima beijo carinhoso da Maria - Rio 06 março 2001. Quem seria essa Maria que gosta de dicionário e que me legou um "Dicionário de Idéias Afins" e eu nunca pude saber quem era essa Maria. Quem é essa Maria?

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