Peguei um dicionário de idéias afins, era preciso fazer conexões de idéias perdidas no espaço infinito de minha alma. Foi um presente sábio esse, talvez não fosse esse o motivo de o ter ganho, porém foi o uso mais bem feito.
Uma noite, uma angústia, a busca por respostas que não pareciam perto, a busca por um alívio, por entendimento. E na confusão dos sentidos e dos sentimentos aparece a lógica escondida por de trás de nossas preocupações. E lá veio ela, morna, confortável, acalentadora, lá veio ela, a paz. Tudo o que eu precisava era descobrir que busco o movimento em minha quietude, que busco a permanência na ausência e na mudança, que busco a transformação do que é eterno e imutável. Que busco o ilusório que por si só é belo e mágico. A pequena felicidade, a tranqüilidade, o repouso e a dança de meu coração.
E a noite seguiu e pude descansar em paz, ciente de mim, ciente das idéias e das confusões que corriam sobre a minha cabeça.
A certeza é interesante. Tranquiliza, mas cotrola.
ResponderExcluirA incerteza nos liberta, mas nos assusta.
Qual seria o melhor? eu sempre estou incerto.
Talvez por isso, não consiga imaginar como é ter paz.
pois, de fato, talvez a única salvação para a inquietação seja assumí-la e, nisso, poder encontrar alguma tranquilidade. mas é um paradoxo por demais instável. é como sentir frescor por reconhecer o insuportável do calor. pode ser o caminho, possivelmente o é, mas não é fácil. afinal, nobody said it was easy...
ResponderExcluirMUDANDO minha URL
ResponderExcluirseu blog está fantástico,ótimos postes.mas ainda estou esperando sua visita http://desenhospoeisiascomportamento.blogspot.com/ abraços...me segue no twitter @nilsinho75.abraço.
Foi em 6 de março de 2001 que ganhei de uma certa Maria que morava no Rio de Janeiro um exemplar do importante "Dicionário de Idéias Afins". A palavra ideia ainda tinha acento agudo. O livro chegou pelo correio e não tinha o endereço da remetente. Era um livro que, talvez, ela tenha comprado ou sido presenteada. Ela me repassou aquele livro como um presente e foi recebido de presente sem que eu pudesse ligá-lo a algum passado e, assim, sem poder ligá-lo a nada no futuro. Mas os vestígios do nome dela - da tal Maria - foram retirados com um estilete e ficou apenas Maria e abaixo, outubro de 1998. Abaixo disso, ela escreveu: Rogério, sinto pelo dano acima beijo carinhoso da Maria - Rio 06 março 2001. Quem seria essa Maria que gosta de dicionário e que me legou um "Dicionário de Idéias Afins" e eu nunca pude saber quem era essa Maria. Quem é essa Maria?
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